quarta-feira, 23 de abril de 2014

DIÁRIO DO 2o.ANO: ABRIL :VALORIZAÇÃO DA HISTÓRIA INDÍGENA!POIS O BRASIL JÁ TINHA DONOS!





O Dia do Índio é comemorado em 19 de abril no Brasil para lembrar a data histórica de 1940, quando se deu o Primeiro Congresso Indigenista Interamericano. O evento quase fracassou nos dias de abertura, mas teve sucessono dia 19, assim que as lideranças indígenas deixaram a desconfiança e o medo de lado e apareceram para discutir seus direitos, em um encontro marcante.

Por ocasião da data, é comum encontrar nas escolas comemorações com fantasias, crianças pintadas, música e atividades culturais. No entanto, especialistas questionam a maneira como algumas dessas práticas são conduzidas e afirmam que, além de reproduzir antigos preconceitos e estereótipos, não geram aprendizagem alguma. "O índigena trabalhado em sala de aula hoje é, muitas vezes, aquele indígena de 1500 e parece que ele só se mantém índio se permanecer daquele modo. É preciso mostrar que o índio é contemporâneo e tem os mesmos direitos que muitos de nós, 'brancos'", diz a coordenadora de Educação Indígena no Acre, Maria do Socorro de Oliveira.
Saiba o que fazer e o que não fazer no Dia do Índio:
1. Não use o Dia do Índio para mitificar a figura do indígena, 
Faça uma discussão sobre a cultura indígena usando fotos, vídeos, música e a vasta literatura de contos indígenas. "Ser índio não é estar nu ou pintado, não é algo que se veste. A cultura indígena faz parte da essência da pessoa. Não se deixa de ser índio por viver na sociedade contemporânea", explica a antropóloga Majoí Gongora, do Instituto Socioambiental.

2. Não reproduza preconceitos em sala de aula, mostrando o indígena como um ser à parte da sociedade ocidental, que anda nu pela mata e vive da caça de animais selvagens

Mostre aos alunos que os povos indígenas não vivem mais como em 1500. Hoje, muitos têm acesso à tecnologia, à universidade e a tudo o que a cidade proporciona. Nem por isso deixam de ser indígenas e de preservar a cultura e os costumes.

3. Não represente o índio com uma gravura de livro, ou um tupinambá do século 14

Sempre recorra a exemplos reais e explique qual é a etnia, a língua falada, o local e os costumes. Explique que o Brasil tem cerca de 230 povos indígenas, que falam cerca de 180 línguas. Cada etnia tem sua identidade, rituais, modo de vestir e de se organizar. Não se prenda a uma etnia. Fale, por exemplo, dos Ashinkas, que têm ligação com o império Inca; dos povos não-contatados e dos Pankararu, que vivem na Zona Sul de São Paulo.

4. Não faça do 19 de abril o único dia do índio na escola

A Lei 11.645/08 inclui a cultura indígena no currículo escolar brasileiro. Por que não incluir no planejamento de História, de Língua Portuguesa e de Geografia discussões e atividades sobre a cultura indígena, ao longo do ano todo? Procure material de referência e elabore aulas que proponham uma discussão sobre cultura indígena ou sobre elementos que a emprestou à nossa vida, seja na língua, na alimentação, na arte ou na medicina.


6. Não utilize a figura do índio só para discussões sobre como o homem branco influencia suas vidas

Debata sobre o que podemos aprender com esses povos. Em relação à sustentabilidade, por exemplo, como poderíamos aprender a nos sentir parte da terra e a cuidar melhor dela, tal como fazem e valorizam as sociedades indígenas?

ATIVIDADE EXTRA-CLASSE TURMAS DO 2o. ANO : De acordo com o debatido em sala de aula formem grupos (3 alunos) para produção de um slide ou mural com reflexões críticas  em várias fontes (imagens, poesia, música, artigos, entrevistas, depoimentos, fotos) abordando a temática "ABRIL SALVE A IDENTIDADE INDÍGENA!".
´Prazo: Socialização em sala até o dia do teste : 07.05.14

terça-feira, 15 de abril de 2014

O DEBATE DITADURA NUNCA MAIS FOI UMA AULA VIVA DE HISTÓRIA!VAMOS AO PLEBISCITO!!MUDAR O NOME É PRECISO!

(Mesa composta por convidados. Obrigada pela brilhante contribuição!)
(Participação dos alunos do ensino médio)

 (Professores presentes. Profa. Mônica dando seu recado) 

(Somos todos um: alunos, família, escola e comunidade) 

Nossa escola vive um novo tempo, tempo de mudanças, mudanças importantes, mudanças necessárias, pois na luta por uma educação onde somos todos um:  alunos, família, escola e comunidade mudar é preciso e toda mudança mesmo que seja trabalhosa é  sempre positiva. E mudar o nome da nossa escola, que ainda carrega o nome de um marechal  da ditadura militar, justamente no ano em que o golpe militar de 64 completa 50 anos e é lançada  a campanha nacional “apague o ditador da sua escola” é fazer acontecer, é  o momento oportuno, é o nosso momento  histórico.
Em 06.12.13, na culminância do Projeto Turista por Um Dia,  o primeiro passo foi dado pela nossa professora e diretora Olivia que,  que após presenciar a comunidade escolar fazer uma homenagem ao ícone Nelson Mandela, lançou a proposta de um plebiscito visando a mudança do nome da escola e a retirada do nome de um ditador pela homenagem a Nelsom Mandela um conciliador, o premio nobel da PAZ. Hoje esse desejo se concretiza com o 1o.  debate pois para bem escolher entre os nomes sugeridos é preciso compreender o processo. Toda comunidade escolar se fez presente em seus segmentos (gestores, professores, funcionários, alunos, pais)  para o primeiro debate.  Apesar do espaço lotado e do calor que assola nossa cidade alunos, professores, funcionários e algumas mães  permaneceram no local por mais de duas horas prestigiando o debate e ouvindo dos convidados suas considerações sobre um período tão infeliz e cruel de nossa história : a ditadura militar, seus mentores  e suas mazelas.
A comunidade escolar teve a oportunidade de presenciar uma aula viva de História e pode refletir  sobre o golpe de 1964 e suas conseqüências para a sociedade brasileira e em especial para o movimento estudantil.
Tivemos a presença da professora  e diretora Aldair Dantas que  narrou com emoção todo o processo de  mudança  do nome da ex-escola Garrastazu Médici que , após um processo democrático de conscientização política,  votou pela mudança do nome  da escola tirando o nome  do ditador Médici e homenageando  o militante de esquerda preso e vítima da ditadura militar Carlos Marighella.

( “A vontade é filha da razão e o realizar filho da emoção. Revisem a história conheçam os candidatos e façam história, pois ela é de vocês!Grande abraço.” - Profa. Aldair Dantas - Diretora do C.E. Stiep Carlos Marighella deixando seu recado) 

Os alunos  foram chamados a refletir sobre os males  da ditadura militar pelo militante anti-ditadura Dirceu Regis, que nos presenteou com suas memórias históricas e um de seus poemas criado durante os anos de prisão, tortura e perseguição política.

“companheiros, camponeses, operários
A vitória pela luta nascerá
A bandeira pelo povo levantada
Linda bandeira do exército popular”
(Trecho do poema Canção do Cárcere, publicado em 1971 – Quartel do Barbalho)
(Célia Dantas e Dirceu Regis um grande reencontro de militantes) 

Toda comunidade presente parou para ouvir a professora Célia Dantas, ex- aluna da nossa escola, que, segurando sua pasta  escolar do ano de 1975,  declarou emocionada a felicidade de participar de um momento como este. Sendo  prima de uma militante desaparecida durante a ditadura militar afirmou que não há mais sentido uma escola continuar homenageando homens tal como Castelo Branco que representa uma época negativa e anti-democrática de nossa História
 (Como sempre as mães se fazem presente por acreditarem na Escola)

Um grande momento do  debate foi a bela  homenagem às vítimas da Ditadura feita pelo aluno Samuel, do terceirão B, que ao tocar e cantar a música “Pra não dizer que não falei das flores”, um hino anti-ditadura de Geraldo Vandré, comprovou que música também é História.


Ao final do debate  ficou uma certeza na mente e nos corações  de todos os que estavam presentes : o Presidente Marechal Castelo Branco não nos representa! Que é preciso conhecer a vida dos nomes indicados : NELSON MANDELA, MILTON SANTOS, PAULO FREIRE para votarmos com consciência e fazermos a grande mudança! Parabéns a todos...parabéns a  escola pública democrática,  pois uma escola pública é um espaço de diálogo, paz, respeito, conciliação, identidade, auto-afirmação estudantil e união em prol de um bem coletivo: uma escola com o nome que nos representa, uma escola com orgulho do seu nome, uma escola com um desejo de mudança pois mudar é fazer acontecer ! “Eis vamos embora que esperar não é saber, quem sabe faz a hora não espera acontecer! (Refrão da música Pra não dizer que não falei das flores  de Geraldo Vandré). Para ouvir clic abaixo:


E NO DIA DO PLEBISCITO EU VOU VOTAR EM MADIBA NELSON MANDELA POIS ESSE NOME MUITO BEM NOS REPRESENTA !!!


Fique por dentro de quem foi Nelson Mandela clicando aqui:

Para Saber Mais: 



NOSSA ESCOLA TAMBÉM É NOTÍCIA!

Mais dois colégios querem trocar nomes de presidentes militares na BA

Colégio Humberto Alencar Castelo Branco sugere nome de Nelson Mandela.
Diretor de escola com nome de Costa e Silva quer Ir. Dulce ou Paulo Freire

Henrique Mendes e Ruan MeloDo G1 BA

Pouco mais de um mês após o nome do Colégio Estadual Presidente Emílio Garrastazu Médicimudar para Carlos Marighella, mais duas instituições de ensino da rede estadual, em Salvador, iniciam procedimentos para a também substituição das denominações referentes a presidentes do regime militar no Brasil.
No bairro de Periperi, no subúrbio ferroviário, um projeto elaborado pelos professores de Ciências Humanas do Colégio Estadual Humberto Alencar Castelo Branco propõe que a unidade passe a ser chamada de "Madiba Nelson Mandela". O plebiscito que pode definir a mudança será realizado no dia 30 de abril, a partir da votação de alunos, ex-alunos, professores, funcionários e moradores da comunidade.
Já no bairro da Ribeira, na região da Cidade Baixa, a direção do Colégio Estadual Presidente Costa e Silva planeja esquematizar um projeto solicitando ao Estado a mudança da atual nome da escola. Dentre as opções levantadas pela direção, estão Santa Bernadette, como era chamado um covento que existia no local antes da criação da escola, além da beata Irmã Dulce e do pedagogo Paulo Freire.
Olívia Costa, diretora do Colégio Estadual Humberto Castelo Branco (Foto: Henrique Mendes / G1)Olívia Costa, diretora do Colégio Humberto
Castelo Branco (Foto: Henrique Mendes / G1)
Castelo Branco 
De acordo com Olívia Costa, diretora  da unidade atualmente chamada de Colégio Estadual Humberto Alencar Castelo Branco, a ideia de mudança é antiga. Desde 28 de abril de 2011, quando foi convidada a assumir a direção da escola, ela conta que foi desafiada a mudar a imagem da instituição, "até então conhecida nas páginas policiais como o espaço da violência, do sexo explícito e do consumo de drogas", diz.
Olívia conta que logo sugeriu uma mudança completa na unidade - desde a aparência estrutural até o nome da escola. Devido à ausência de um projeto definido e de maior consistência, a diretora conta que a ideia foi rejeitada pelos demais professores. No ano passado, entretanto, a diretora destaca que a unidade abraçou a questão.
Durante um evento de homenagem ao Dia do Samba, comemorado no dia 2 de dezembro, mas celebrado pela unidade, na ocasião, em 6 de dezembro, Olívia detalha que os alunos sinalizaram o desejo pela troca do nome. Em meio às comemorações, diz que os professores pediram um minuto de silêncio aos estudantes em saudação ao líder sul-africano Nelson Mandela, que havia morrido no dia anterior.
"Eles, realmente, atenderam ao minuto de silêncio. Ninguém precisou pedir que ficassem quietos, que parassem de conversar. Nada disso. Foi muito lindo. Depois, aproveitei o momento e sugeri aos alunos que adotássemos o nome dele [Mandela] na instituição. Os alunos enlouqueceram. Me arrepio só de lembrar", ressalta.
Três dias depois, Olívia disse que apresentou a proposta ao colegiado e, em seguida, procurou a Secretaria de Educação de Estado (SEC), que disse que a unidade tinha autonomia para sugerir e realizar um plebiscito solicitando a mudança de denominação.
Deste modo, um debate geral, que deve contar para os alunos a história do presidente do regime militar no Brasil, Castelo Branco, como também a do líder sul-africano Nelson Mandela, está marcado para o dia 15 de abril. Quinze dias depois, a comunidade escolar e moradores do bairro irão opinar, por meio de votação, se concordam com a mudança.
Luci Vieira, professora de história do Colégio Castelo Branco (Foto: Henrique Mendes / G1)Luci Vieira, professora de história do Colégio
Castelo Branco (Foto: Henrique Mendes / G1)
A professora de história da instituição, Luci Vieira, disse que, até o momento, nenhuma outra opção foi proposta. Deste modo, o nome de Nelson Mandela segue sozinho para votação que deve decidir a aprovação ou desaprovação da possível alteração.
"Os alunos vibraram com o nome de Mandela. No dia em que a proposta foi feita, eles aplaudiram de pé. Durante um trabalho sobre lideranças negras, os estudantes destacaram um título marcante: Mandela - Um Heroi, Um Mito. De fato, ele foi mais do que um líder sul-africano. É um ser humano que promoveu a paz por meio do diálogo", ressaltou.
Marcos Leal, professor de geografia do Colégio Estadual Castelo Branco (Foto: Henrique Mendes / G1)Marcos Leal, professor de geografia do Colégio
Castelo Branco (Foto: Henrique Mendes / G1)
O professor de geografia, Marcos Leal, concorda com a mudança. "Os alunos se reconheceram, se identificaram com a proposta", avaliou o docente ao destacar que a maioria dos estudantes da unidade mora na periferia e é afrodescendente.
O Colégio Estadual Humberto Alencar Castelo Branco tem cerca de 1.740 alunos entre a quinta série e o terceiro ano. Caso a votação do plebiscito decida pela troca do nome, a decisão deve ser publicada no Diário Oficial em até dois meses, diz a direção.
Ribeira
Já Jener Freire, diretor do Colégio Estadual Presidente Costa e Silva, na Ribeira, Jener Freire, disse que aguarda o término da reforma da escola para começar a ouvir a opinião de alunos e professores sobre a possível mudança. "Até o final do mês a gente deve fazer uma consulta das sugestões da comunidade. Ainda estamos em fase de colocar a proposta. Queremos algum nome que contemple a comunidade", relatou.
Santa Bernadette, Irmã Dulce e Paulo Freire estão na disputa. "É claro que a gente não pode dizer que vai tirar o nome. Vamos saber quais os opções sugeridas. O próprio nome de Costa e Silva pode permanecer, se for desejo da comunidade", considerou. Independentemente da escolha, o diretor afirma que este é um momento oportuno para se pensar na mudança.
"O golpe militar, aos poucos, precisa ser, se não apagado, amenizado na história. Eu acho que esse um bom momento, embora a escola tenha pensado nisso há muito tempo. É um processo muito mais complexo, mas a partir da mudança que houve no [colégio] Garrastazu Médici, percebeu-se que é possível. Também vamos aproveitar essa data, que marca os 50 anos do golpe militar", comenta.

NOTÍCIAS NA NET!FACHADA DA ESCOLA QUE MUDOU O NOME É INAGURADA!!

A cerimônia que marcou a alteração do nome do Colégio Estadual Presidente Emílio Garrastazu Médici para Colégio Estadual Stiep Carlos Marighella foi realizada na tarde desta sexta-feira (11) e contou com a presença do governador Jaques Wagner. Desde o dia 17 de fevereiro deste ano, a instituição passou a ser chamada com o nome guerrilheiro baiano que se opôs à ditadura, o que aconteceu após votação que envolveu alunos, ex-alunos, pais e comunidade.
  •  
Mudança do nome da escola Colégio Estadual Stiep Carlos Marighella, na Bahia, é inaugurado (Foto: Mateus Pereira/GOVBA)Wagner inaugura nova placa de colégio estadual
(Foto: Mateus Pereira/GOVBA)
Para o governador, a mudança enaltece a memória de Marighella, mais do que gera sentimento de "ódio" em relação ao presidente militar que emprestou nome à unidade de ensino por 42 anos. "Não estamos plantando ódio contra ninguém com essa mudança de nome. Estamos plantando o amor por Carlos Marighella, um homem que lutou pela democracia, que lutou pela liberdade do povo brasileiro", disse.
A votação durou dez dias. Do total de 658 votos registrados em um livro de votação, controlado por uma comissão, Marighella obteve a preferência da comunidade com 461 votos. O geógrafo Milton Santos, que concorria, teve 132 votos. Apesar de participação não ter sido obrigatória, 65 pessoas manifestaram suas opiniões votando em branco ou nulo.
Processo
A mudança de nome era um planejamento de décadas, segundo a diretora da instituição, Aldair Almeida Dantas, que está à frente do cargo há oito meses. Ela contou qu,e dos 16 anos em que atua no local como professora de línguas portuguesa e inglesa, o desejo de mudança sempre esteve vivo em toda a comunidade docente e discente. Para Aldair, o nome de Médici estampado na fachada da escola e camiseta dos estudantes era uma frustração.
"Sempre ofertamos uma educação de qualidade dentro das possibilidades de uma instituição pública. De fato, somos bem conceituados pelo ensino. Entretanto, a única mácula que tínhamos era a de carregar o nome de um personagem que representa um dos piores momento da nossa história, a ditadura militar", opinou.
Escola na Bahia (Foto: Henrique Mendes/G1)Escola no bairro do Stiep passa por reformas
(Foto: Henrique Mendes/G1)
Aldair relata que a movimentação responsável pela mudança foi fortalecida em 2013, quando os professores de ciências humanas promoveram palestras e discussões mais específicas sobre a história do país e, principalmente, da Bahia. Nestes momentos, explicou a diretora, os alunos compraram a ideia de que a troca de nome daria um novo vigor à instituição.
A partir da elaboração e aprovação de um projeto enviado para a Secretaria da Educação do Estado (SEC), Aldair disse que alunos, ex-alunos e professores tiveram acesso a uma série de palestras e exposições sobre a história de dois baianos que poderiam dar nome ao colégio, a partir da preferência de toda a comunidade escolar: Milton Santos [geógrafo] e Carlos  Marighella [guerrilheiro comunista].
Alunos fazem votação por novo nome para escola em Salvador (Foto: Rodrigo Mantoan)
A partir do resultado, o Governo da Bahia autorizou a modificação do nome da escola por meio depublicação no Diário Oficial do Estado. De acordo com a SEC, esta foi a primeira vez que uma instituição de ensino do estado, que tem o nome de um presidente do regime ditatorial no Brasil, solicitou mudança da titulação. Mais duas estão pleiteando mudança semelhante.
A lista de escolas do estado disponível no portal da SEC mostra que aos menos 16 instituições da Bahia levam os nomes de presidentes que comandaram o Brasil durante a ditadura militar: Garrastazu Médici (8), Castelo Branco (5) e Arthur Costa e Silva (3).
http://g1.globo.com/bahia/noticia/2014/04/fachada-de-escola-que-mudou-nome-para-carlos-marighella-e-inaugurada.html

sábado, 5 de abril de 2014

EU APOIO!!ESCOLA COM O NOME DE DITADOR É UM RETROCESSO!!VAMOS MUDAR JÁ!!


Estudantes podem participar da campanha que propõe mudar nomes de escolas que homenageiam ditadores
Com o objetivo de celebrar a resistência da sociedade brasileira contra o estado de exceção determinado pelos militares há 50 anos, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), junta à outras entidades dos movimentos sociais organizam uma campanha permanente em memória dos/as trabalhadores/as em educação que lutaram contra a Ditadura e foram vítimas do Golpe.
Trecho de apresentação da campanha diz: “O golpe militar de 1964 deixou uma mancha que ainda não se apagou em nossas escolas. Já faz 50 anos e a presença do nome de personagens desse período, que envergonha a história do Brasil, contrasta com a nossa democracia. Você pode mudar isso”.
A juventude brasileira tem se somado à luta para mudar o nome das escolas que homenageiam colaboradores do regime militar, que segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), existem atualmente 976 escolas públicas com nomes de presidentes daquele período da história brasileira.

DEPOIS DE 10 ANOS, ESCOLA NA BAHIA TEM ALTERAÇÃO DE NOME

Em janeiro, na Bahia, estudantes do Colégio Estadual Presidente Emílio Garrastazu Médici, no bairro do Stiep, Salvador realizaram mobilização que levou à votação para alteração do nome da instituição. Com professores, secundaristas, pais e até moradores da região com voto direto, o nome de Carlos Marighella foi eleito. A reivindicação que há mais de 10 anos era mote de discussões no colégio resultou na mudança permanente do nome em fevereiro de 2014.

MUDE O NOME DE SUA ESCOLA

A ideia da Campanha nacional é propor projetos de iniciativa popular às Assembleias Legislativas e Câmaras de Vereadores, após a realização de amplo debate com a comunidade escolar, a fim de legitimar o pleito. Assine a Petição online que será encaminhada ao Governo Federal, estadual e prefeituras municipais.
O site criado pela CNTE ajuda a explicar como propor a mudança, que pode acontecer por meio da Lei de Iniciativa Popular, tendo como ponto de partida o debate com a comunidade escolar para iniciar a arrecadação de assinaturas para apresentação do projeto.
Saiba mais acessando http://ditaduranuncamais.cnte.org.br/mude-o-nome-da-sua-escola/
Da Redação, com CNTE

quarta-feira, 2 de abril de 2014

DIARIO DO 3o. ANO: 50 ANOS DO GOLPE MILITAR - DITADURA NUNCA MAIS !!!

BIOGRAFIA DO VISIONÁRIO : JOAO GOULART http://www.marxists.org/portugues/dicionario/verbetes/g/goulart_joao.htm
http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/O-discurso-de-Jango-no-comicio-da-Central-do-Brasil%0D%0A/4/16826

O CRIADOR DO GOLPE MILITAR DE 1964 
http://www.marxists.org/portugues/dicionario/verbetes/b/branco_castelo.htm

VÍDEO TAMBÉM É HISTÓRIA: 



UM MINUTO DE SILÊNCIO PELAS VÍTIMAS 

MÚSICAS PARA VOCÊ REFLETIR!

http://www.historiadigital.org/musicas/10-musicas-de-protesto-a-ditadura-militar/

PARA SABER MAIS:

http://www.dhnet.org.br/dados/projetos/dh/br/tnmais/index.html
http://agenciabrasil.ebc.com.br/especial/2014-03/democracia-interrompida

ATIVIDADE EXTRA-CLASSE TURMAS DO 3o. ANO : De acordo com o debatido em sala de aula produza um mural com reflexões críticas  em várias fontes (imagens, poesia, música, artigos, entrevistas, depoimentos, fotos) abordando a temática DITADURA NUNCA MAIS!
Prazo: Socialização em sala até o dia do teste : 07.05.14